O Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC) cobrou ontem do governo maior agilidade nas decisões, melhora nas condições de crédito e redução da taxa de juros. O grupo, do qual a CBIC faz parte, foi criado em dezembro de 2008 para analisar o cenário da crise internacional e a medidas a serem tomadas pelo governo no mercado interno. Dentre as cobranças, a referente à liberação dos recursos da linha de crédito de capital de giro de R$ 3 bilhões para as construtoras, anunciada em outubro do ano passado. Na ocasião, o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, informou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a dificuldade enfrentada pelas empresas do setor no que se refere ao acesso à linha de financiamento de capital de giro, de R$ 3 bilhões, junto à Caixa Econômica Federal. A medida, que prevê liberação de R$ 3 bilhões de crédito para construtoras não está funcionando. Segundo Simão, dos R$ 3 bilhões, apenas R$ 50 milhões foram liberados pela Caixa até o momento em razão das exigências de garantias adicionais, o que inviabiliza a operação do modelo original. O ministro Mantega informou que o secretário de Política Econômica do Ministério, Nelson Barbosa, se reunirá com a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, para resolver a questão. Matérias sobre o assunto, publicadas hoje nos jornais Gazeta Mercantil, O Estado de S.Paulo, O Globo, Valor Econômico e Jornal do Commercio do Rio estão disponíveis no Em Pauta.